A escrava Isaura – Bernardo Guimarães

quinta-feira, maio 17, 2018




Um dos clássicos da literatura brasileira, A escrava Isaura já foi tema de novela com conhecimento mundial. O romance, escrito por Bernardo Guimarães em 1876, teve reconhecimento do imperador Dom Pedro II.

A obra conta a história de Isaura, a escrava branca, de caráter nobre, vítima de um senhor devasso e insensível. Após a morte de sua mãe, continua com o mesmo drama da mulher, a vida infeliz de trabalhos rudes e tratamento cruel.

Isaura tem em Leôncio o homem que é seu dono e a tem como propriedade e objeto para fazer o que quiser. Porém se revolta por não ser o dono do seu amor.

Fugindo de Leôncio e tentando buscar a sua liberdade, Isaura vai parar no Recife onde conhece Álvaro, um rico herdeiro e abolicionista, que se apaixona por ela. Ao descobrir que a moça é escrava, o rapaz não a abandona e promete que irá libertá-la.

Ao voltar para a fazenda de Leôncio em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, começa então o triângulo amoroso mais popular da literatura: vilão, heroína e herói.

Isaura se vê presa em total isolamento, e para se vingar da jovem Leôncio faz uma proposta de liberdade para Isaura que deve se casar com o jardineiro Belchior.

Álvaro não desiste de seu amor e chega ao Rio de Janeiro em busca de Isaura. Descobre então que Leôncio está falido e decide comprar suas dívidas e seus bens. O romance tem então os eu final feliz.

Guimarães tem como público as mulheres da sociedade que apreciavam histórias de amor, por isso usa no enredo o romance como forma de crítica à escravidão a época. Mas muitos acreditam ser preconceituosa a forma como o autor narra a história de Isaura, por ser branca e não ter traços africanos, deixando claro o quanto é ridícula a distinção que provém do nascimento e da riqueza.
 
A ESCRAVA ISAURA
AUTOR: BERNARDO GUIMARÃES
EDITORA: ÁTICA
PÁGINAS: 132

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